sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Anúbis, O guardião dos mortos



O deus Anúbis, representado como um humano com cabeça chacal, é uma das divindades mai conhecidas do Antigo Egito. É o guia dos mortos pelos caminhos do além, o deus da mumificação e o Guardião das Necrópoles.
Acredita-se que o motivo dos antigos egípcios tomarem a este deus com cabeça de chacal, ou de cão selvagem, como representação do mundo dos defuntos foi devido a que este animal sarcófago desenterrava o corpo das necrópoles que a areia do desertotinha mumificado de forma natural para alimentar-se deles. Isto levou à crrença entre aquelas pessoas de que Anúbis acudia para guiar-lhes para o além e lhes oferecia a vida após a morte, conduzindo-as pelas mãos.
A partir dessa ideia, Anúbis começa a ser considerado o Guardião das Necrópoles.

O caminho do além
Conhecido como abridor de caminhos do norte, Anúbis chamava o defunto que acudia através da terra aberta Upuat. O encontramos presente na cerimônia de abertura da boca. Com este rito conferia-se aos defuntos a capacidade para que seus orgãos e sentidos conseguissem despertar no além.
Quando chegavam a sala das duas verdades, Anúbis se encarregava de conduzir o defunto até a balança onde sua alma era pesada, já que os atos cometidos em sua vida esteriam no coração.
Anúbis tinha a delicada função de controlar o fiel da balança para garantir a veracidade da pesagem e para que não houvesse nenhum tipo de falsificação. Esta função o fez ganhar o título de " O que conta os corações ". Anúbis é conhecido por uma grande quantidade de outros títulos, a maioria deles por seu caráter funerário.

O conto dos dois irmãos
Um dia, ao voltar a Bata à sua casa para procurar sementes encontra a mulher de seu irmão, Anúbis, trançando o cabelo. Ela lhe faz uma proposta adúltera. Bata nega-se ter relações com ela que, despeitada,trama uma vingança para seu cunhado e acusa-o de ter-lhe de proposto ter se deitado na cama com ele.
Anúbis jura matar seu irmão e sai a procura de uma lança. Bata em função das intenções de seu irmão, decide fugir sem saber o motivo da irritação de Anúbis. Graças a interveção e amparo do deus Ra-Horakhti, convencido pela inocência de Bata, consegue livrar-se da morte.
O deus fez surgir, repentinamente, entre os dois irmãos um rio cheio de crocodilos. A correnteza impediu que Anúbis pudesse atravessar, tendo que permanecer em sua margem.
Bata, a salvo na outra margem, perguntou a Anúbis: Por que me persegues? O que eu fiz para que queiras matar-me?
Anúbis inicialmente não respondeu, enfurecido pelas perguntas. Mas, depois, começou a duvidar e contou a causa de sua cólera. Bata negou as acusações e lhe garantiu que jamais fizera tal proposta a sua esposa. Finalmente, Anúbis, atormentado por ter duvidado de seu irmão, pede a Bata que volte para casa com ele. Mas Bata nega-se e lhe informa que vai se retirar para viver no vale das Acácias, porém adverte o seguinte " Com artes mágicas arrancarei meu coração e o pendurarei no galho mais alto de uma acácia, porém o dia em que a árvore for cortada meu coração cairá ao solo. Nessse dia, você deverá procurá-lo e colocá-lo numa jarra de água fria e assim recuperarei minha vida e me vingarei de meus inimigos".
No vale Bata recebe, como presente dos deuses, uma mulher nascida de barro de tão extraordinária beleza que o próprio faraó apoixonou-se por ela e decidiu fazê-la sua esposa. Para vencer Bata, o faraó, trava uma conversa com a jovem esposa e a convence de que se fosse rainha teria muito mais honras. Ela deslumbrada, conta ao faraó o segredo do coração de Bata. O faraó derruba a árvore e Bata morre. Porém, Anúbis ao ficar sabendo procura o coração de seu irmão e faz o que lhe foi pedido e, assim, Bata volta a viver.
Natalia Nara n23 turma 6f
Fonte Deuses e Faraós

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Deuses egipcios



Nome dos deuses e o que representava







Ra sol principal deus da região egípcia



Toth sabedoria,conhecimento,representante da lua



Anubis os mortos e o submundo



Bastet fertilidade,protetora das mulheres gravidas



Hathor amor,alegria,dança,vinho.festas



Horus céu



Khnum criatividade,controlador das águas do rio Nilo



Maet justiça e equilíbrio



Ptah obras feitas em pedra



Seth tempestade,mal,desordem e violência



Sobek paciência,astucia



Osiris vida após a morte,vegetação



Isis amor,magia



Tefnut nuvem e umidade



Chu ar seco,luz do sol



Geb terra



Sarah Jin Hee Kim n 29 6F Colegio Bandeirantes



Rá, o deus dos deuses



Entre todos os deuses do panteão egípcio, sem dúvidas, Rá também chamado indiferentemente como Re- ocupava um lugar priviligiado, tanto na hierarquia divina como no coração do povo. Na sua tripla manifestação, Rá iluminava com seus raios a glória de uma civilização que lhe rendia homenagens como se fossem seus filhos, os poderosos faraós.

Como na maioria das civilizações, o astro rei tem uma relação muito estreita com o panteão. No egito existiram diversos deuses relacionados com o sol, mas, sem dúvidas, Rá foi o mais significativo. Sua importânciase desenvolveu principalmente no Império Novo. Os faraós o incluíam em seus nomes e aconteceu uma forte solarização do restante dos deuses, alcançando seus sacerdotes uma grande importância.

Nas suas apresentações costumava a aparecer com cabeça de animal,normalmente um carneiro, ou um falcão.

A lenda do deus-Sol

Os egípicios atribuíam a este deus a criação do universo e de todas aquelas coisas que nele se encontravam. Rá segundo a teogonia heliopolitana, surgio do oceano primordial, no qual era conhecido como Atum, onde se encontrava protegido no interior de uma flor de lótus, emergindo do Num sobre uma colina e criando, assim, um mundo sem necessidade de mulher. A partir de suas lágrimas, criou os dois primeiros deuses: Shu e Tefnut, que tiveram dois filhos, Geb e Nut, pais de Isis, Osíris, Seth e Nephtis.

Rá reinou durante anos no mundo terrestre até que decidiu ceder poder aos homens e elevou-se aos céus. Em seu percurso empregou duas barcas, uma diurna e outra noturna, com as quais, desde então, Rá sairia a cada manhã para iluminar a Terra e retornaria a cada noite.

Rá teve que lutar com seu pior inimigo, a serpente Apofis que tentava impedir sua saída a cada manhã para iluminar a Terra e que, desde as águas primordiais,tentava dar morte ao rei do Sol usando-se das piores artimanhas. Porém, vencida pelos deuses, que apoivam incondicionalmente Rá, sempre era desterrada para os abismos.


Natália Nara Park Andrade n 23 6f fonte: Egito Deuses e Faraós